terça-feira, 11 de outubro de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

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quarta-feira, 11 de março de 2009

GRUPOS DE AUTO AJUDA DA PASTORAL DA SOBRIEDADE



Sobriedade e paz.

Grupos de Auto Ajuda Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.





Vicariato Episcopal Urbano

Paróquia de Santo André
Rua Bela, 1265 - São Cristovão
Reunião: 2ª feira / 19.30 hs

Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Rua Benjamim Constant, 42 - Glória
Reunião: sábado / 15 horas

Paróquia Santo Cristo dos Milagres

Praça de Santo Cristo, s/nº - Santo Cristo

reunião: 5ª feira / 19.30 hs



Vicariato Episcopal Norte

Paróquia Santo Afonso
Rua Barão de Mesquita, 245 - Tijuca
Reunião: 4ª feira / 19.30 hs

Paróquia São Francisco Xavier
Rua São Francisco Xavier, 75 - Tijuca
Reunião: 4ª feira / 19.30 hs

Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Estrada do Maracaí - Alto da Boa Vista
Reunião: 3ª feira / 19.30 hs




Vicariato Episcopal Sul

Paróquia Cristo Redentor
Rua das Laranjeiras, 519 - Laranjeiras
Reunião: 4ª feira / 20 hs

Paróquia Nossa Senhora da Esperança
Rua Conde de Irajá, 465 - Botafogo
Reunião: 4ª feira / 20 hs

Comunidade Católica Shalon
Rua Vicente Souza, 29 - Botafogo
Reunião: 2ª feira / 19 hs



Vicariato Episcopal Jacarepaguá

Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem
Estrada da Gávea, 445 - Rocinha
Reunião: 4ª feira / 20 hs

Associação Amigos Solidários de Betânia
Travessa da Freguesia, 100 - Freguesia / Jacarepaguá
reunião: 2ª feira / 17 hs



Vicariato Episcopal Oeste

Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus
Rua Engenheiro Moacir Barbosa, 12 - Santa Cruz
Reunião: sábado 19.30 hs

Paróquia Bom Pastor e Nossa Senhora de Fátima
Rua Vítor Alves, 404 - Campo grande
Reunião: 3ª feira / 20 hs

Paróquia São João Evangelista
Estrada do Cabuçu, 3036 - Campo Grande
Reunião: 3ª feira / 19.30hs

Paróquia Nossa Senhora do Desterro
Capela N. Senhora do Carmo
Rua Justiniano de Carvalho, 516 - Campo Grande
Reunião: 4ª feira / 20 hs


Associação Amigos Solidários de Betânia
Sítio Jesus Mestre
Rua Dr. Dormund Martins - Santíssimo
Reunião: 4ª feira / 15 horas




Vicariato Episcopal Leopoldina

Paróquia Jesus Ressuscitado
Travessa da Amizade, 168
Reunião: 3ª feira / 19.30 hs

Paróquia São José Operário
Via A-1, 150 Vila Pinheiro - Bonsucesso
Reunião: sexta-feira / 19.30 hs



Pastoral da Sobriedade: uma presença que liberta!
Abraço fraterno,
Cristina.

segunda-feira, 9 de março de 2009

3º passo: Entregar


Depois de ter admitido que minha vida está um caos e que sozinho eu não posso vencer os vícios e pecados, no 1º Passo - ADMITIR, aprendi a CONFIAR em Deus, no 2º Passo. Vamos entender e praticar o 3º dos 12 Passos da nossa caminhada na Pastoral da Sobriedade com Jesus, nosso Libertador, o Passo ENTREGAR.


É possível que, ao praticar os passos, lembranças de mágoas da infância venham à tona. Em nosso íntimo talvez haja uma terrível lembrança da infância e uma criança trêmula, com raiva, ansiosa sobre as críticas, as ameaças ou a violência de alguém. Em criança, tentamos prender a atenção ou cuidar das pessoas à nossa volta, para que elas não nos abandonassem, nos deixando apenas com promessas quebradas e sonhos despedaçados. Em resultado, reforçamos em nós mesmos uma porção de tendências indesejáveis, tais como: Vigiar, controlar, tomar conta e um excessivo senso de responsabilidade. Deixemos isso no passado. Começaremos a sentir o amor curador de Deus, que transcende o tempo, para reparar o mal que nos foi feito. Jesus nos disse que, para entrar no Reino de Deus, precisamos ser como crianças. Essa afirmação nos ajuda a reconhecer que um estado semelhante ao de uma criança possibilitará que recuperemos a nossa capacidade de dar e receber amor incondicional. Grande parte da dor de nosso passado resulta de nos sentirmos totalmente abandonados ou mesmo mal amados. Com a presença de Deus, nosso senso de amor-próprio se desenvolve e começamos a reconhecer que somos seres humanos dignos.


Neste passo, decidimos então renunciar e ENTREGAR nossa vida a Deus, pedindo que Ele assuma o controle de nossa vontade e nossa vida. Imaginar que podemos fazer uma cirurgia em nós mesmos parece insano. Ao primeiro sinal de dor, desistiríamos. Insano também é pensar que podemos controlar nossa recuperação. Só Deus sabe o que é preciso para a cura. Decidimos, então ENTREGAR nossa cura, nossa vida nas mãos de Deus. O 3º Passo vem nos ensinar a submissão, cuja meta é a Paz com Deus. Este passo nada mais é do que um processo de tomada de decisão; Finalmente, decidimos que somente Deus é capaz de controlar nossa vida e que Sua vontade é o melhor para nós.


Para começarmos nossa entrega, selemos um compromisso com Deus, através dessa pequena oração: Senhor, entrego-te toda a minha vida, ó Deus da minha compreensão. Fiz uma trapalhada, tentando controlá-la eu mesmo. Toma minha vida toda e dirige-a em meu lugar, segundo Tua vontade e Teu plano. Amém.


Estamos começando a entregar as coisas para Deus. A prática de repetir os três primeiros passos ajuda a construir uma base sólida para cumprir todo o programa. Até agora, confusas percepções da realidade nos levaram a comportamentos compulsivos ou obsessivos. Além disso, é difícil admitir responsabilidade nas nossas disfunções. A negação e os atos negativos são ótimos escudos para evitar confrontos com quem realmente somos.


Embora tenhamos começado a conhecer e confiar em Deus, talvez achemos difícil dar-Lhe o controle total de nossas vidas. Entretanto, se a alternativa for enfrentar perdas essenciais em nossas vidas será mais fácil ADMITIR e aceitar a divina orientação. CONFIAR em Jesus nos devolverá nossa auto-estima, nossa confiança em nós e nos irmãos. Precisamos tomar a decisão de ENTREGAR nossa vida nas mãos de Deus com a mente clara e racional, comprometer-se com a decisão tomada e, finalmente, confiar o resultado a Deus.


Vamos ouvir o que Deus tem para nos dizer hoje e meditar a Sua Palavra:
Jeremias 29, 11-14 “Conheço meus projetos sobre vocês – oráculo de Javé: são projetos de felicidade e não de sofrimento, para dar-lhes um futuro e uma esperança. Quando vocês me invocarem, rezarão a mim e eu os ouvirei. Vocês me procurarão, e me encontrarão se me buscarem de todo o coração; eu me deixarei encontrar e mudarei a sorte de vocês...”


A promessa de Deus é sopro de vida, de esperança e Deus não falha. Os tempos de crises e de dificuldades são também tempo de expectativas, em que facilmente pode nos fazer cair nas ilusões do mundo. Para suportar os sofrimentos, muitos se iludem buscando obstinadamente preencher o vazio espiritual com as coisas que o mundo oferece e que são tantas: imediatismo, dinheiro, drogas, sexo, luxúria... Mas nada, nada preenche esse vazio, pois tudo o que o homem precisa para uma vida plena vem de Deus e está apenas em Deus.


Quando nos ENTREGAMOS e paramos de carregar fardos de nosso passado, começamos a nos sentir melhor. A decisão de escolher o caminho de Deus nos devolverá a plenitude da vida. Quando nos libertamos de nossa obstinação, nos libertamos também de grande parte de nossos comportamentos. Impaciência e irritabilidade se dissipam ao conhecermos o amor divino e almejarmos partilhá-lo.

domingo, 1 de março de 2009

2º PASSO: CONFIAR


Depois de ter admitido que minha vida está um caos e que sozinho eu não posso vencer os vícios e pecados que são próprios da natureza humana, que é pecadora, admito também que preciso CONFIAR. Na semana passada trabalhamos o 1º Passo - ADMITIR e hoje vamos refletir sobre a importância do 2º Passo, que é CONFIAR. Vamos entender e praticar o 2º dos 12 Passos da nossa caminhada na Pastoral da Sobriedade com Jesus, nosso Libertador.

Muitos de nós, quando crianças, tínhamos medo, raiva ou nos sentíamos muito distantes de Deus. Fizeram-nos acreditar num Deus castigador, distante de nós, austero como nossos pais ou como as pessoas que tinham autoridade sobre nós. As experiências de nossa infância nos fizeram rebeldes, indiferentes, ressentidos, auto-sugestionados e egocêntricos. Acostumamo-nos a culpar a todos e a tudo pelos nossos erros, em vez de assumir a responsabilidade por nossos comportamentos insanos. Também criamos o hábito insano de fazer a mesma coisa, repetir as mesmas ações e querermos resultados diferentes. Nossas vidas adultas precisam ser restituídas a um estado mais equilibrado. Encontraremos esse equilíbrio se estivermos dispostos a acreditar que o Espírito Santo de Deus é superior a nós e pode nos devolver a sanidade.
Até agora, nossos comportamentos têm sido insanos e caóticos. Pela restauração da nossa confiança em Deus, o 2º Passo sugere o restabelecimento de nossa saúde espiritual, mental e, conseqüentemente, física. É preciso humildade para que esse estado de espírito se manifeste. Para isso, aos poucos, vamos abandonando nosso orgulho, obstinação e rebeldia. Vamos perceber que, à medida que nossa confiança em Deus é restaurada, passamos a confiar mais em nós mesmos e nos irmãos.
Começaremos a perceber que a fé não é fabricada, pois é um dom de Deus. A fé não é adquirida, é dádiva; e não é opcional, é necessidade. Uma pessoa sem fé não tem esperança e sem esperança não há vida. Se já compreendemos que somos impotentes diante do nosso afastamento de Deus, está na hora de darmos a nós mesmos uma chance, nos entregando nas mãos de Deus, para quem tudo é possível. A nossa fé não é em alguma coisa, mas em Jesus, nosso Poder Superior, o Deus que morreu para nossa salvação e ressuscitou para nos dar vida plena.
O 2º Passo vai nos mostrar e até provar que Deus é amor, que podemos confiar Nele, nos jogar em seus braços com toda a liberdade, pois somos seus filhos muito amados. Ele nos criou para o amor. Ele nos ama incondicionalmente, não julga e está sempre pronto a nos perdoar, nos curar, nos dar vida plena e em abundância.
Neste passo restabelecemos, ou estabelecemos pela primeira vez, nosso relacionamento com Deus – o Poder Superior. Começamos a reconhecer que Deus, de fato, tem o poder e a intenção de alterar o curso de nossas vidas. Ou seja, temos a oportunidade de conhecer a Deus e o Seu Amor libertador e curador através de Jesus Cristo.
Ouçamos com atenção o que Deus tem a nos dizer hoje e meditemos sobre Sua Palavra.

Evangelho de São Lucas, 13, 10-13 “Havia aí uma mulher, que, fazia 18 anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo-a, Jesus dirigiu-se a ela e disse: Mulher, você está livre de sua doença. Jesus colocou as mãos sobre ela e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus”.

Meu irmão, minha irmã, observemos que muitas vezes, por passarmos tanto tempo com um espírito que nos torna doentes, nos tornamos também pessoas fisicamente curvadas pelo peso do sofrimento. Tenho certeza que você convive com pessoas que vivem de olhos baixos, rostos visivelmente tristes, marcados pela dor. A Palavra de Deus nos diz que não importa o tempo de sofrimento, o quão curvados estejamos pelo pecado, basta que confiemos em Jesus, e seremos livres de nossas enfermidades, sejam elas da alma ou do corpo.

No caminho de nossas vidas há acontecimentos trágicos. Estes não significam que as vítimas são mais pecadoras do que os outros. Ao contrário, são convites abertos para que nós pensemos na urgência da conversão para se construir uma nova história. CONFIAR nossa vida a Jesus é, no mínimo uma atitude inteligente, sábia, uma atitude de fé. O 2º Passo, CONFIAR, é o “Passo da Esperança”, em que mudamos nossa dependência dos vícios, dos pecados, das drogas, dos problemas emocionais de qualquer natureza para a dependência de Deus. Passamos a depositar nossa vida, paz e felicidade nas mãos do Senhor. Experimente de coração aberto CONFIAR no Nosso Salvador e tenha certeza de que Jesus aliviará o peso que faz com que você se curve ao desânimo, a falta de esperança.

1º passo: ADMITIR


ADMITIR é, sem dúvida, uma dos passos mais difíceis a ser dados por nós. ADMITIR nossas faltas é também ADMITIR que somos impotentes, que não temos controle sobre a vida do outro e, às vezes, sobre nossa própria vida. ADMITIR é um trabalho árduo, que necessita de muita coragem. ADMITIR que fizemos da nossa vida um caos, fosse por ignorância ou por prepotência, não é fácil, e Deus sabe o quanto é duro. Se você, meu irmão, minha irmã, ainda não ADMITIU que sozinho é impossível vencer a batalha contra os vícios e o pecado, então reflita conosco:

Quantas noites você passa acordado, caminha pelas ruas à procura do seu querido familiar? Já reparou em como você mostra ansiedade na sua chegada, olhando seus olhos, cheirando suas roupas e, quando se certifica de que ele está drogado ou bêbado, fica irado, indignado, grita descontrolado até perder o fôlego? Pense no quanto tem chorado e desejado que ele ou você morra para acabar com o “seu” sofrimento? Isso sem contar ameaças, agressões verbais e até lutas corporais. Agora responda: Isso mudou alguma coisa? Mudou o comportamento do dependente? Você ainda pensa que pode controlar a vida e os passos dele? Você está se sentindo impotente?...
É possível que estejamos passando a vida na tentativa de evitar, esconder ou disfarçar a dor que sentimos por causa de nossa dependência ou co-dependência. O 1º passo é uma oportunidade para enfrentarmos a realidade e ADMITIR que nossa vida não está funcionando sob nosso controle. Então, ADMITAMOS nossa impotência e paremos de fingir que estamos no controle da situação. Chegamos ao fundo do poço e ao fim de nossa resistência. Nossos meios e esforços falharam. Este passo nos dará a orientação necessária para nossa falta de domínio e será o primeiro de uma viagem espiritual em direção à nossa libertação e integridade, as quais não serão imediatas. O processo é longo e árduo e dependerá de nossa perseverança e boa vontade.
Ora, se você ADMITE que não tem poder para mudar a vida dos outros, que tal tentar mudar a sua? Talvez você diga: Mas eu não posso! Se você não pode, há de haver alguém que possa; há de existir alguém com poder suficiente, para lhe devolver a sanidade perdida, basta que você queira! Mas eu acredito em Deus!, você pode dizer. Crer não basta. Para que a crença nos salve é preciso ADMITIR que somos impotentes e perseverar na caminhada dos passos. Afinal, levamos tanto tempo fazendo de nossas vidas uma loucura, não é mesmo?

Deus sabe quantas vezes choramos, nos sentimos abandonados e, em sua infinita misericórdia, até permite que atribuamos a Ele nossos infortúnios, nossa angústia e desespero. Por causa de nossa natureza pecadora, somos frágeis. Fazemos e dizemos coisas que, ao final, só nos causa dor e, por falta de fé em Deus e em nós mesmos, culpamos os outros pelas nossas faltas, não ADMITIMOS que estamos afastados de Deus, portanto, de esperança em uma vida melhor.

Estamos cansados e Deus sabe e não vai ficar de braços cruzados. Para Ele, nada é impossível. A cada Passo, Deus tem palavras de Vida para nós. Ele nos ama e quer que confiemos Nele para conduzir nossa vida. Vamos ouvir o que Deus tem para nos dizer hoje e meditar a Sua Palavra.

Leitura da Cara de São Paulo aos Romanos 7,15-20 “Não consigo entender nem mesmo o que faço; pois não faço aquilo que eu quero, mas aquilo que mais detesto. Ora, se eu faço o que não quero, reconheço que a lei é boa, portanto não sou eu que faço, mas é o pecado que mora em mim. Sei que o bem não mora em mim, isto é, em meus instintos egoístas. O querer o bem está em mim mas não sou capaz de fazê-lo. Não faço o bem que quero, e sim o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, não sou eu que o faço, mas é o pecado que mora em mim”.

A Palavra de Deus nos mostra que nós fomos feitos para o bem, mas por causa de nossa natureza pecadora, muitas vezes, acabamos por fazer o mal. E, irmãos, ao lermos essa palavra, não podemos ter a prepotência de achar que só nossos filhos, maridos, familiares e amigos têm essa natureza pecadora que São Paulo cita em sua carta aos Romanos. São Paulo, que é santo, ADMITE sua natureza pecadora! Ele não diz VOCÊ, ele é muito claro quando cita a si mesmo como pecador que faz o mal, embora queira praticar o bem. Como São Paulo, admitir para nós e para os irmãos da Pastoral da Sobriedade nossa impotência, nossa incapacidade para praticar apenas o bem, é uma atitude de dignidade e um ato de coragem. Entendeu agora porque o 1º Passo – ADMITIR, é, talvez o passo mais difícil a ser dado na caminhada? Mas ele é, também o primeiro passa para nossa vitória.

Deus está de mãos estendidas e precisamos começar a reconhecer a Sua real existência. Vamos segurar nas mãos de Deus, nosso Pai, e praticar a confiança Nele para nos mantermos sóbrios, sadios. Deus quer operar o milagre em você, mas Ele precisa que você colabore, participe do milagre. Dê o 1º Passo, procure um grupo da Pastoral da Sobriedade para, juntos renovarmos a esperança de cura, de libertação com Jesus Cristo, nosso Senhor!


TEREZINHA ABREU - REGIONAL LESTE I

A Pastoral da Sobriedade nasceu de um desafio lançado pelo Papa João Paulo II a todos nós: lutar contra o flagelo da dependência química que assola tantas famílias de nossa sociedade.
Em 1984, o Papa João Paulo II conclamou toda sociedade para, em esforço conjunto e cada qual segundo sua responsabilidade, nutrir-se de valores espirituais direcionados a combater o flagelo das drogas que se tornava perverso, em formas cruéis e dimensões impressionantes, superiores a muitas previsões.
Aquela convocação inclui os pais, a escola, entidades sociais, os meios de comunicação e organismos internacionais, dentre outros e, principalmente, as pastorais e os movimentos importantes da Igreja, tais como Pastoral da Família, Catequese Infantil e EJC, dentre outros, que indiretamente já participam da prevenção cumprindo missões de evangelização.
Palavras de João Paulo II: “Para ser um Agente da Pastoral da Sobriedade é necessário que haja dentro de cada um de nós esse amor pelo Evangelho, um amor incondicional, que nos leva a dedicar a vida, um tempo do nosso dia para o semelhante”.

O problema das drogas assumiu proporções mundiais. A Igreja, no mundo todo, procura responder pastoralmente a essa “sementeira de morte que se provoca com a criminosa difusão das drogas”, por diferentes caminhos.
As conferências episcopais de alguns dos países mais atingidos pelo fenômeno das drogas manifestaram-se oficialmente, publicando mensagens pastorais, propondo critérios e linhas de ação para enfrentar esse fenômeno.
Também são conhecidas as iniciativas de dioceses, paróquias e de grupos pastorais que desempenham importante papel junto àquelas pessoas que já se afundaram no mundo das drogas.
O Setor Juventude da CNBB, liderado por Dom Irineu Danelon, Bispo de Lins-SP, realizou o 1º Encontro de Instituições, Fraternidades e Associações na cidade de Lins, entre os dias 4 e 7 de junho de 1997, que reuniu grupos que trabalham na prevenção e recuperação da dependência química. Neste Encontro estiveram presentes 70 instituições.
O Pontifício Conselho de Pastoral, no campo da saúde, criou, em 1997, a pedido de Sua Santidade, o Papa, um grupo informal de estudos para registrar as experiências existentes no campo da dependência química nos cinco continentes.
No Vaticano, o grupo organizou o Simpósio “Solidários pela Vida”, no qual 45 países se fizeram representar através de 90 participantes. Seu objetivo foi elaborar, dentro do menor tempo possível, uma espécie de manual para a assistência aos dependentes químicos. Como resultado, foram publicadas três mensagens: Uma pelas Nações Unidas em Viena, outra pela Organização Mundial de Saúde e a terceira pelo Observatório Europeu.
Na 36ª Assembléia Geral da CNBB, realizada em Itaici-SP, de 22 de abril a 1º de maio de 1998 é criada, no Brasil, a Pastoral da Sobriedade.
A Pastoral da Sobriedade já tem mais de 600 grupos espalhados em todos os estados do Brasil. Já somos mais de 10.000 Agentes Pastorais e, pelo amor de Deus, ela já conseguir resgatar e restaurar mais de 50.000 pessoas que estavam na miséria do mundo das drogas. Se considerarmos que, cada dependente químico arrasta consigo quatro membros da família, o resultado é acima de 200.000 pessoas de volta aos braços do Pai.
A Pastoral da Sobriedade é uma atuação especial da Igreja em resposta a um problema social, é dirigida pelos sacerdotes e bispos, em comunhão com as outras pastorais e movimentos. O único pastor é Jesus Cristo. Nós todos somos participantes deste pastoreio, em comunhão com as diretrizes da Diocese e da Paróquia.
A missão do Agente Pastoral da Sobriedade é expressar o Amor gratuito do Pai que desperta em nós a solidariedade com o mundo e com a humanidade, fazendo dos excluídos nossos preferidos.
Para ser um Agente da Pastoral da Sobriedade é necessário que haja dentro de cada um de nós esse amor pelo Evangelho, um amor incondicional que nos leva a dedicar a vida, um tempo do nosso dia para o semelhante.
O Agente Pastoral da Sobriedade deve estar a serviço da vida, a serviço do Evangelho e em comunhão com a Igreja.
Em Outubro 2008, na Canção Nova, comemoramos o 10º aniversário da Pastoral da Sobriedade com uma linda festa, que contou com presenças da coordenação Nacional, coordenadores e agentes de todas as regiões do País. Graças à Deus, somos hoje um exército de soldados à serviço do Senhor, estendendo a mão para levantar e levar à cura da dependência química através da ação milagrosa Nosso Senhor Jesus Cristo
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