quarta-feira, 11 de março de 2009

GRUPOS DE AUTO AJUDA DA PASTORAL DA SOBRIEDADE



Sobriedade e paz.

Grupos de Auto Ajuda Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.





Vicariato Episcopal Urbano

Paróquia de Santo André
Rua Bela, 1265 - São Cristovão
Reunião: 2ª feira / 19.30 hs

Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Rua Benjamim Constant, 42 - Glória
Reunião: sábado / 15 horas

Paróquia Santo Cristo dos Milagres

Praça de Santo Cristo, s/nº - Santo Cristo

reunião: 5ª feira / 19.30 hs



Vicariato Episcopal Norte

Paróquia Santo Afonso
Rua Barão de Mesquita, 245 - Tijuca
Reunião: 4ª feira / 19.30 hs

Paróquia São Francisco Xavier
Rua São Francisco Xavier, 75 - Tijuca
Reunião: 4ª feira / 19.30 hs

Paróquia Nossa Senhora de Fátima
Estrada do Maracaí - Alto da Boa Vista
Reunião: 3ª feira / 19.30 hs




Vicariato Episcopal Sul

Paróquia Cristo Redentor
Rua das Laranjeiras, 519 - Laranjeiras
Reunião: 4ª feira / 20 hs

Paróquia Nossa Senhora da Esperança
Rua Conde de Irajá, 465 - Botafogo
Reunião: 4ª feira / 20 hs

Comunidade Católica Shalon
Rua Vicente Souza, 29 - Botafogo
Reunião: 2ª feira / 19 hs



Vicariato Episcopal Jacarepaguá

Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem
Estrada da Gávea, 445 - Rocinha
Reunião: 4ª feira / 20 hs

Associação Amigos Solidários de Betânia
Travessa da Freguesia, 100 - Freguesia / Jacarepaguá
reunião: 2ª feira / 17 hs



Vicariato Episcopal Oeste

Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus
Rua Engenheiro Moacir Barbosa, 12 - Santa Cruz
Reunião: sábado 19.30 hs

Paróquia Bom Pastor e Nossa Senhora de Fátima
Rua Vítor Alves, 404 - Campo grande
Reunião: 3ª feira / 20 hs

Paróquia São João Evangelista
Estrada do Cabuçu, 3036 - Campo Grande
Reunião: 3ª feira / 19.30hs

Paróquia Nossa Senhora do Desterro
Capela N. Senhora do Carmo
Rua Justiniano de Carvalho, 516 - Campo Grande
Reunião: 4ª feira / 20 hs


Associação Amigos Solidários de Betânia
Sítio Jesus Mestre
Rua Dr. Dormund Martins - Santíssimo
Reunião: 4ª feira / 15 horas




Vicariato Episcopal Leopoldina

Paróquia Jesus Ressuscitado
Travessa da Amizade, 168
Reunião: 3ª feira / 19.30 hs

Paróquia São José Operário
Via A-1, 150 Vila Pinheiro - Bonsucesso
Reunião: sexta-feira / 19.30 hs



Pastoral da Sobriedade: uma presença que liberta!
Abraço fraterno,
Cristina.

segunda-feira, 9 de março de 2009

3º passo: Entregar


Depois de ter admitido que minha vida está um caos e que sozinho eu não posso vencer os vícios e pecados, no 1º Passo - ADMITIR, aprendi a CONFIAR em Deus, no 2º Passo. Vamos entender e praticar o 3º dos 12 Passos da nossa caminhada na Pastoral da Sobriedade com Jesus, nosso Libertador, o Passo ENTREGAR.


É possível que, ao praticar os passos, lembranças de mágoas da infância venham à tona. Em nosso íntimo talvez haja uma terrível lembrança da infância e uma criança trêmula, com raiva, ansiosa sobre as críticas, as ameaças ou a violência de alguém. Em criança, tentamos prender a atenção ou cuidar das pessoas à nossa volta, para que elas não nos abandonassem, nos deixando apenas com promessas quebradas e sonhos despedaçados. Em resultado, reforçamos em nós mesmos uma porção de tendências indesejáveis, tais como: Vigiar, controlar, tomar conta e um excessivo senso de responsabilidade. Deixemos isso no passado. Começaremos a sentir o amor curador de Deus, que transcende o tempo, para reparar o mal que nos foi feito. Jesus nos disse que, para entrar no Reino de Deus, precisamos ser como crianças. Essa afirmação nos ajuda a reconhecer que um estado semelhante ao de uma criança possibilitará que recuperemos a nossa capacidade de dar e receber amor incondicional. Grande parte da dor de nosso passado resulta de nos sentirmos totalmente abandonados ou mesmo mal amados. Com a presença de Deus, nosso senso de amor-próprio se desenvolve e começamos a reconhecer que somos seres humanos dignos.


Neste passo, decidimos então renunciar e ENTREGAR nossa vida a Deus, pedindo que Ele assuma o controle de nossa vontade e nossa vida. Imaginar que podemos fazer uma cirurgia em nós mesmos parece insano. Ao primeiro sinal de dor, desistiríamos. Insano também é pensar que podemos controlar nossa recuperação. Só Deus sabe o que é preciso para a cura. Decidimos, então ENTREGAR nossa cura, nossa vida nas mãos de Deus. O 3º Passo vem nos ensinar a submissão, cuja meta é a Paz com Deus. Este passo nada mais é do que um processo de tomada de decisão; Finalmente, decidimos que somente Deus é capaz de controlar nossa vida e que Sua vontade é o melhor para nós.


Para começarmos nossa entrega, selemos um compromisso com Deus, através dessa pequena oração: Senhor, entrego-te toda a minha vida, ó Deus da minha compreensão. Fiz uma trapalhada, tentando controlá-la eu mesmo. Toma minha vida toda e dirige-a em meu lugar, segundo Tua vontade e Teu plano. Amém.


Estamos começando a entregar as coisas para Deus. A prática de repetir os três primeiros passos ajuda a construir uma base sólida para cumprir todo o programa. Até agora, confusas percepções da realidade nos levaram a comportamentos compulsivos ou obsessivos. Além disso, é difícil admitir responsabilidade nas nossas disfunções. A negação e os atos negativos são ótimos escudos para evitar confrontos com quem realmente somos.


Embora tenhamos começado a conhecer e confiar em Deus, talvez achemos difícil dar-Lhe o controle total de nossas vidas. Entretanto, se a alternativa for enfrentar perdas essenciais em nossas vidas será mais fácil ADMITIR e aceitar a divina orientação. CONFIAR em Jesus nos devolverá nossa auto-estima, nossa confiança em nós e nos irmãos. Precisamos tomar a decisão de ENTREGAR nossa vida nas mãos de Deus com a mente clara e racional, comprometer-se com a decisão tomada e, finalmente, confiar o resultado a Deus.


Vamos ouvir o que Deus tem para nos dizer hoje e meditar a Sua Palavra:
Jeremias 29, 11-14 “Conheço meus projetos sobre vocês – oráculo de Javé: são projetos de felicidade e não de sofrimento, para dar-lhes um futuro e uma esperança. Quando vocês me invocarem, rezarão a mim e eu os ouvirei. Vocês me procurarão, e me encontrarão se me buscarem de todo o coração; eu me deixarei encontrar e mudarei a sorte de vocês...”


A promessa de Deus é sopro de vida, de esperança e Deus não falha. Os tempos de crises e de dificuldades são também tempo de expectativas, em que facilmente pode nos fazer cair nas ilusões do mundo. Para suportar os sofrimentos, muitos se iludem buscando obstinadamente preencher o vazio espiritual com as coisas que o mundo oferece e que são tantas: imediatismo, dinheiro, drogas, sexo, luxúria... Mas nada, nada preenche esse vazio, pois tudo o que o homem precisa para uma vida plena vem de Deus e está apenas em Deus.


Quando nos ENTREGAMOS e paramos de carregar fardos de nosso passado, começamos a nos sentir melhor. A decisão de escolher o caminho de Deus nos devolverá a plenitude da vida. Quando nos libertamos de nossa obstinação, nos libertamos também de grande parte de nossos comportamentos. Impaciência e irritabilidade se dissipam ao conhecermos o amor divino e almejarmos partilhá-lo.

domingo, 1 de março de 2009

2º PASSO: CONFIAR


Depois de ter admitido que minha vida está um caos e que sozinho eu não posso vencer os vícios e pecados que são próprios da natureza humana, que é pecadora, admito também que preciso CONFIAR. Na semana passada trabalhamos o 1º Passo - ADMITIR e hoje vamos refletir sobre a importância do 2º Passo, que é CONFIAR. Vamos entender e praticar o 2º dos 12 Passos da nossa caminhada na Pastoral da Sobriedade com Jesus, nosso Libertador.

Muitos de nós, quando crianças, tínhamos medo, raiva ou nos sentíamos muito distantes de Deus. Fizeram-nos acreditar num Deus castigador, distante de nós, austero como nossos pais ou como as pessoas que tinham autoridade sobre nós. As experiências de nossa infância nos fizeram rebeldes, indiferentes, ressentidos, auto-sugestionados e egocêntricos. Acostumamo-nos a culpar a todos e a tudo pelos nossos erros, em vez de assumir a responsabilidade por nossos comportamentos insanos. Também criamos o hábito insano de fazer a mesma coisa, repetir as mesmas ações e querermos resultados diferentes. Nossas vidas adultas precisam ser restituídas a um estado mais equilibrado. Encontraremos esse equilíbrio se estivermos dispostos a acreditar que o Espírito Santo de Deus é superior a nós e pode nos devolver a sanidade.
Até agora, nossos comportamentos têm sido insanos e caóticos. Pela restauração da nossa confiança em Deus, o 2º Passo sugere o restabelecimento de nossa saúde espiritual, mental e, conseqüentemente, física. É preciso humildade para que esse estado de espírito se manifeste. Para isso, aos poucos, vamos abandonando nosso orgulho, obstinação e rebeldia. Vamos perceber que, à medida que nossa confiança em Deus é restaurada, passamos a confiar mais em nós mesmos e nos irmãos.
Começaremos a perceber que a fé não é fabricada, pois é um dom de Deus. A fé não é adquirida, é dádiva; e não é opcional, é necessidade. Uma pessoa sem fé não tem esperança e sem esperança não há vida. Se já compreendemos que somos impotentes diante do nosso afastamento de Deus, está na hora de darmos a nós mesmos uma chance, nos entregando nas mãos de Deus, para quem tudo é possível. A nossa fé não é em alguma coisa, mas em Jesus, nosso Poder Superior, o Deus que morreu para nossa salvação e ressuscitou para nos dar vida plena.
O 2º Passo vai nos mostrar e até provar que Deus é amor, que podemos confiar Nele, nos jogar em seus braços com toda a liberdade, pois somos seus filhos muito amados. Ele nos criou para o amor. Ele nos ama incondicionalmente, não julga e está sempre pronto a nos perdoar, nos curar, nos dar vida plena e em abundância.
Neste passo restabelecemos, ou estabelecemos pela primeira vez, nosso relacionamento com Deus – o Poder Superior. Começamos a reconhecer que Deus, de fato, tem o poder e a intenção de alterar o curso de nossas vidas. Ou seja, temos a oportunidade de conhecer a Deus e o Seu Amor libertador e curador através de Jesus Cristo.
Ouçamos com atenção o que Deus tem a nos dizer hoje e meditemos sobre Sua Palavra.

Evangelho de São Lucas, 13, 10-13 “Havia aí uma mulher, que, fazia 18 anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. Vendo-a, Jesus dirigiu-se a ela e disse: Mulher, você está livre de sua doença. Jesus colocou as mãos sobre ela e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus”.

Meu irmão, minha irmã, observemos que muitas vezes, por passarmos tanto tempo com um espírito que nos torna doentes, nos tornamos também pessoas fisicamente curvadas pelo peso do sofrimento. Tenho certeza que você convive com pessoas que vivem de olhos baixos, rostos visivelmente tristes, marcados pela dor. A Palavra de Deus nos diz que não importa o tempo de sofrimento, o quão curvados estejamos pelo pecado, basta que confiemos em Jesus, e seremos livres de nossas enfermidades, sejam elas da alma ou do corpo.

No caminho de nossas vidas há acontecimentos trágicos. Estes não significam que as vítimas são mais pecadoras do que os outros. Ao contrário, são convites abertos para que nós pensemos na urgência da conversão para se construir uma nova história. CONFIAR nossa vida a Jesus é, no mínimo uma atitude inteligente, sábia, uma atitude de fé. O 2º Passo, CONFIAR, é o “Passo da Esperança”, em que mudamos nossa dependência dos vícios, dos pecados, das drogas, dos problemas emocionais de qualquer natureza para a dependência de Deus. Passamos a depositar nossa vida, paz e felicidade nas mãos do Senhor. Experimente de coração aberto CONFIAR no Nosso Salvador e tenha certeza de que Jesus aliviará o peso que faz com que você se curve ao desânimo, a falta de esperança.

1º passo: ADMITIR


ADMITIR é, sem dúvida, uma dos passos mais difíceis a ser dados por nós. ADMITIR nossas faltas é também ADMITIR que somos impotentes, que não temos controle sobre a vida do outro e, às vezes, sobre nossa própria vida. ADMITIR é um trabalho árduo, que necessita de muita coragem. ADMITIR que fizemos da nossa vida um caos, fosse por ignorância ou por prepotência, não é fácil, e Deus sabe o quanto é duro. Se você, meu irmão, minha irmã, ainda não ADMITIU que sozinho é impossível vencer a batalha contra os vícios e o pecado, então reflita conosco:

Quantas noites você passa acordado, caminha pelas ruas à procura do seu querido familiar? Já reparou em como você mostra ansiedade na sua chegada, olhando seus olhos, cheirando suas roupas e, quando se certifica de que ele está drogado ou bêbado, fica irado, indignado, grita descontrolado até perder o fôlego? Pense no quanto tem chorado e desejado que ele ou você morra para acabar com o “seu” sofrimento? Isso sem contar ameaças, agressões verbais e até lutas corporais. Agora responda: Isso mudou alguma coisa? Mudou o comportamento do dependente? Você ainda pensa que pode controlar a vida e os passos dele? Você está se sentindo impotente?...
É possível que estejamos passando a vida na tentativa de evitar, esconder ou disfarçar a dor que sentimos por causa de nossa dependência ou co-dependência. O 1º passo é uma oportunidade para enfrentarmos a realidade e ADMITIR que nossa vida não está funcionando sob nosso controle. Então, ADMITAMOS nossa impotência e paremos de fingir que estamos no controle da situação. Chegamos ao fundo do poço e ao fim de nossa resistência. Nossos meios e esforços falharam. Este passo nos dará a orientação necessária para nossa falta de domínio e será o primeiro de uma viagem espiritual em direção à nossa libertação e integridade, as quais não serão imediatas. O processo é longo e árduo e dependerá de nossa perseverança e boa vontade.
Ora, se você ADMITE que não tem poder para mudar a vida dos outros, que tal tentar mudar a sua? Talvez você diga: Mas eu não posso! Se você não pode, há de haver alguém que possa; há de existir alguém com poder suficiente, para lhe devolver a sanidade perdida, basta que você queira! Mas eu acredito em Deus!, você pode dizer. Crer não basta. Para que a crença nos salve é preciso ADMITIR que somos impotentes e perseverar na caminhada dos passos. Afinal, levamos tanto tempo fazendo de nossas vidas uma loucura, não é mesmo?

Deus sabe quantas vezes choramos, nos sentimos abandonados e, em sua infinita misericórdia, até permite que atribuamos a Ele nossos infortúnios, nossa angústia e desespero. Por causa de nossa natureza pecadora, somos frágeis. Fazemos e dizemos coisas que, ao final, só nos causa dor e, por falta de fé em Deus e em nós mesmos, culpamos os outros pelas nossas faltas, não ADMITIMOS que estamos afastados de Deus, portanto, de esperança em uma vida melhor.

Estamos cansados e Deus sabe e não vai ficar de braços cruzados. Para Ele, nada é impossível. A cada Passo, Deus tem palavras de Vida para nós. Ele nos ama e quer que confiemos Nele para conduzir nossa vida. Vamos ouvir o que Deus tem para nos dizer hoje e meditar a Sua Palavra.

Leitura da Cara de São Paulo aos Romanos 7,15-20 “Não consigo entender nem mesmo o que faço; pois não faço aquilo que eu quero, mas aquilo que mais detesto. Ora, se eu faço o que não quero, reconheço que a lei é boa, portanto não sou eu que faço, mas é o pecado que mora em mim. Sei que o bem não mora em mim, isto é, em meus instintos egoístas. O querer o bem está em mim mas não sou capaz de fazê-lo. Não faço o bem que quero, e sim o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, não sou eu que o faço, mas é o pecado que mora em mim”.

A Palavra de Deus nos mostra que nós fomos feitos para o bem, mas por causa de nossa natureza pecadora, muitas vezes, acabamos por fazer o mal. E, irmãos, ao lermos essa palavra, não podemos ter a prepotência de achar que só nossos filhos, maridos, familiares e amigos têm essa natureza pecadora que São Paulo cita em sua carta aos Romanos. São Paulo, que é santo, ADMITE sua natureza pecadora! Ele não diz VOCÊ, ele é muito claro quando cita a si mesmo como pecador que faz o mal, embora queira praticar o bem. Como São Paulo, admitir para nós e para os irmãos da Pastoral da Sobriedade nossa impotência, nossa incapacidade para praticar apenas o bem, é uma atitude de dignidade e um ato de coragem. Entendeu agora porque o 1º Passo – ADMITIR, é, talvez o passo mais difícil a ser dado na caminhada? Mas ele é, também o primeiro passa para nossa vitória.

Deus está de mãos estendidas e precisamos começar a reconhecer a Sua real existência. Vamos segurar nas mãos de Deus, nosso Pai, e praticar a confiança Nele para nos mantermos sóbrios, sadios. Deus quer operar o milagre em você, mas Ele precisa que você colabore, participe do milagre. Dê o 1º Passo, procure um grupo da Pastoral da Sobriedade para, juntos renovarmos a esperança de cura, de libertação com Jesus Cristo, nosso Senhor!


TEREZINHA ABREU - REGIONAL LESTE I

A Pastoral da Sobriedade nasceu de um desafio lançado pelo Papa João Paulo II a todos nós: lutar contra o flagelo da dependência química que assola tantas famílias de nossa sociedade.
Em 1984, o Papa João Paulo II conclamou toda sociedade para, em esforço conjunto e cada qual segundo sua responsabilidade, nutrir-se de valores espirituais direcionados a combater o flagelo das drogas que se tornava perverso, em formas cruéis e dimensões impressionantes, superiores a muitas previsões.
Aquela convocação inclui os pais, a escola, entidades sociais, os meios de comunicação e organismos internacionais, dentre outros e, principalmente, as pastorais e os movimentos importantes da Igreja, tais como Pastoral da Família, Catequese Infantil e EJC, dentre outros, que indiretamente já participam da prevenção cumprindo missões de evangelização.
Palavras de João Paulo II: “Para ser um Agente da Pastoral da Sobriedade é necessário que haja dentro de cada um de nós esse amor pelo Evangelho, um amor incondicional, que nos leva a dedicar a vida, um tempo do nosso dia para o semelhante”.

O problema das drogas assumiu proporções mundiais. A Igreja, no mundo todo, procura responder pastoralmente a essa “sementeira de morte que se provoca com a criminosa difusão das drogas”, por diferentes caminhos.
As conferências episcopais de alguns dos países mais atingidos pelo fenômeno das drogas manifestaram-se oficialmente, publicando mensagens pastorais, propondo critérios e linhas de ação para enfrentar esse fenômeno.
Também são conhecidas as iniciativas de dioceses, paróquias e de grupos pastorais que desempenham importante papel junto àquelas pessoas que já se afundaram no mundo das drogas.
O Setor Juventude da CNBB, liderado por Dom Irineu Danelon, Bispo de Lins-SP, realizou o 1º Encontro de Instituições, Fraternidades e Associações na cidade de Lins, entre os dias 4 e 7 de junho de 1997, que reuniu grupos que trabalham na prevenção e recuperação da dependência química. Neste Encontro estiveram presentes 70 instituições.
O Pontifício Conselho de Pastoral, no campo da saúde, criou, em 1997, a pedido de Sua Santidade, o Papa, um grupo informal de estudos para registrar as experiências existentes no campo da dependência química nos cinco continentes.
No Vaticano, o grupo organizou o Simpósio “Solidários pela Vida”, no qual 45 países se fizeram representar através de 90 participantes. Seu objetivo foi elaborar, dentro do menor tempo possível, uma espécie de manual para a assistência aos dependentes químicos. Como resultado, foram publicadas três mensagens: Uma pelas Nações Unidas em Viena, outra pela Organização Mundial de Saúde e a terceira pelo Observatório Europeu.
Na 36ª Assembléia Geral da CNBB, realizada em Itaici-SP, de 22 de abril a 1º de maio de 1998 é criada, no Brasil, a Pastoral da Sobriedade.
A Pastoral da Sobriedade já tem mais de 600 grupos espalhados em todos os estados do Brasil. Já somos mais de 10.000 Agentes Pastorais e, pelo amor de Deus, ela já conseguir resgatar e restaurar mais de 50.000 pessoas que estavam na miséria do mundo das drogas. Se considerarmos que, cada dependente químico arrasta consigo quatro membros da família, o resultado é acima de 200.000 pessoas de volta aos braços do Pai.
A Pastoral da Sobriedade é uma atuação especial da Igreja em resposta a um problema social, é dirigida pelos sacerdotes e bispos, em comunhão com as outras pastorais e movimentos. O único pastor é Jesus Cristo. Nós todos somos participantes deste pastoreio, em comunhão com as diretrizes da Diocese e da Paróquia.
A missão do Agente Pastoral da Sobriedade é expressar o Amor gratuito do Pai que desperta em nós a solidariedade com o mundo e com a humanidade, fazendo dos excluídos nossos preferidos.
Para ser um Agente da Pastoral da Sobriedade é necessário que haja dentro de cada um de nós esse amor pelo Evangelho, um amor incondicional que nos leva a dedicar a vida, um tempo do nosso dia para o semelhante.
O Agente Pastoral da Sobriedade deve estar a serviço da vida, a serviço do Evangelho e em comunhão com a Igreja.
Em Outubro 2008, na Canção Nova, comemoramos o 10º aniversário da Pastoral da Sobriedade com uma linda festa, que contou com presenças da coordenação Nacional, coordenadores e agentes de todas as regiões do País. Graças à Deus, somos hoje um exército de soldados à serviço do Senhor, estendendo a mão para levantar e levar à cura da dependência química através da ação milagrosa Nosso Senhor Jesus Cristo
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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Atuação Política



Atuação Política significa atuar politicamente junto aos organismos sociais, tais como Conselhos Tutelares, Fóruns, Órgãos policiais e de políticas públicas, como o COMAD, o SENAD, enfim todos os órgãos que têm por propósito defender uma política anti-drogas que seja eficaz, prática e que gere vida.

Sem nos atermos simplesmente ao dependente químico, precisamos entender o funcionamento do mercado de drogas. A grandiosidade do movimento que gira em torno das drogas é uma fábula! Observe o funcionamento de uma empresa qualquer e compare: Há aquele que planta, o que colhe, o que industrializa, o que comercializa e ainda tem aquele que distribui a mercadoria. Há também, a comissão, o tráfico de armas, a violência e, por fim, a morte.

Só para que tenhamos uma idéia, o mercado das drogas movimentou no ano de 2000 cerca de 400 bilhões de dólares. Esse montante seria suficiente para matar a fome de milhões de brasileiros, tornar os sistemas de habitação, saúde e educação um dos melhores do mundo e ainda sobraria. O tráfico de drogas é um problema muito sério e precisamos enfrentar esse problema de frente!

Quando se fala em Política, pensamos logo em política partidária, exercida pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal e, aí, desanimamos, no acomodamos. Para que isso não aconteça, é necessário que pensemos em fazer o que está ao nosso alcance. Vamos pensar na nossa cidadezinha, no nosso bairrinho, naquela praça que não tem bancos nem iluminação. Devemos pedir mais segurança, não aceitar passivamente todas as situações, participar, reivindicar o que é direito nosso.

Na escola, por exemplo, você deve fazer parte da Associação de Pais e Mestres e promover ações concretas para a melhoria da qualidade de ensino do seu filho. Reivindicar, por exemplo, as quadras de esportes das escolas próximas de sua casa para promover recreações, cidadania, valores éticos e morais e programas educativos nos finais de semana. É uma boa iniciativa, tem dado certo em vários lugares. Participar ativamente da escola do seu filho faz com que ele veja nela a extensão do seu lar. Viver em família é viver em solidariedade. A Escola não pode e não deve ser o único responsável pela educação das crianças e dos jovens.

Só para termos uma idéia do quanto é significativo fazermos a nossa parte, vejamos: Se cada paróquia conseguisse recuperar 10 dependentes químicos, nós teríamos no mínimo 80.000 pessoas livres das drogas. Fazer alguma coisa é melhor do que não fazer nada. Invente, tente, faça algo diferente!

São Paulo nos diz que onde o pecado for abundante, muito maior será a graça divina, portanto, com certeza, somos maiores, só precisamos nos unir e nos articular contra o mal.

Tanto a escola quanto a comunidade paroquial, como sinal da presença do Bom Samaritano e Bom Pastor, devem estar sempre atentas às diversas necessidades e formas de pobreza em sua própria comunidade, e uma forma de pobreza é a drogadição. Às paróquias não basta distribuir cestas básicas ou brinquedos no Natal, ser assistencialista pura e simplesmente. É necessário que, em paralelo, junto com seus paroquianos – assistentes sociais, professores, médicos, atletas, psicólogos, catequistas, advogados, enfim, todos os segmentos sociais – fazer trabalhos comunitários voltados para a cidadania. Um dos mais importantes trabalhos seria o de base. Antes do nascimento, acompanhamento às mães e, logo após nascer, a criança teria assistência; depois da licença-maternidade, essas mães teriam creches para seus filhos enquanto trabalham.

Aos pais, mães e até mesmo ao jovem que está sem perspectiva de futuro, alvos fáceis para as drogas, que sejam oferecidos cursos profissionalizantes, formando-se cooperativas com oficinas de costura, cursos de cabeleireiro, costureira, pedreiro, marcenaria, carpintaria, etc, nos espaços públicos já existentes, com a ajuda do poder público. Associações de moradores, escola, família e Igreja, toda a sociedade deve se unir pelo bem comum, se quisermos mesmo mudar o quadro de violência que se instalou no nosso país.

Todo esse trabalho, porém, não é nada se não Evangelizarmos, apresentarmos Jesus às crianças ainda no colo. Prevenir, para que a criança não entre nas drogas e ao mesmo tempo dar valores cristãos aos pais, vai gerar o cidadão completo de amanhã, sob os ensinamentos e o querer de Deus.

Dentro do possível, que sejam organizadas Casas de Acolhida, Comunidades Terapêuticas e Grupos de Mútua-Ajuda, que se dê apoio aos ambulatórios existentes, para que prestem ajuda aos dependentes, pois eles precisam ser resgatados. Criar ajuda social necessária para amparar a pessoa no difícil caminho do retorno do mundo das drogas.

Uma importante colaboração por parte da Paróquia, consiste, não apenas na disponibilização de um local para as reuniões dos grupos de ajuda da Pastoral da Sobriedade, como também e tão importante quanto, conduzir seus paroquianos assistidos pelos movimentos sociais como, por exemplo, Vicentinos, a esses grupos. Em geral, o sacerdote é quem melhor conhece seus paroquianos e seus problemas emocionais. Afinal, a Pastoral da Sobriedade está aqui para acolher, amar e, principalmente evangelizar, através da presença de Jesus-Libertador.

Palavras do Papa João Paulo II: “Por isso, às famílias tocadas pela provação, quero dizer: Não se desesperem! Ao contrário, rezem comigo para que se multipliquem esses bons samaritanos que atuam na estrutura pública... que se forme assim uma frente compacta que se empenhe sempre mais, não só na Prevenção e na Recuperação dos toxicodependentes, como também em denunciar e perseguir legalmente os traficantes da morte e em desbaratar as redes de desagregação moral e social”.

Estudo francês proíbe taça de vinho diária


PARIS (AFP) - Adeus à taça diária de vinho, aos bifes e costeletas e aos frios sem limites, sugere um estudo publicado nesta terça-feira pelo Instituto Nacional francês do Câncer (Inca) sobre o impacto da nutrição no aparecimento da doença.

O estudo, destinado aos profissionais de saúde, é uma síntese de trabalhos internacionais mais recentes sobre a relação entre o que comemos e bebemos e as possibilidades de vir a ter um câncer.
O álcool é o primeiro a sentar-se nos banco dos réus.
Para Didier Houssin, diretor da Saúde francesa, na referência álcool-câncer não existe "dose protetora".
Com seus efeitos invisíveis, "as pequenas e repetidas doses são as mais nocivas", destaca o presidente do INCA, Dominique Maraninchi.
"É desaconselhado todo o consumo diário de vinho", reitera também Paule Martel, diretora de pesquisa do Instituto de Investigação Agrônoma (INRA).
Segundo o estudo, "o consumo de bebidas alcoólicas está associado a um aumento do risco de se sofrer câncer de boca, faringe, laringe, esôfago, cólon e reto, mama e fígado".
O risco aumenta 9%, no caso de câncer de cólon e reto, se for consumida uma taça ao dia. E esse risco chega inclusive a 168% para os cânceres de boca, faringe e laringe.
Isso se deve, sobretudo, à transformação do etanol em acetaldeído; além disso, o etanol aumenta a permeabilidade da mucosa a elementos cancerígenos como o tabaco. O consumo crônico de álcool produz, também, uma deficiência de ácido fólico, algo que favorece o câncer colorretal.
Na França, o consumo de álcool é, atrás do tabaco, a segunda causa evitável de morte por câncer (10,8% dos falecimentos por patologias cancerígenas entre homens e 4,5% entre mulheres).
O consumo de carne vermelha e frios pode produzir câncer de cólon e reto. Mas não há razões, também, para alarmismos: o limiar para que esses produtos comecem a ser perigosos é 500 gramas de carne vermelha por semana.
O sal parece estar relacionado ao câncer de estômago.
Os alimentos complementares à base de betacaroteno aumentam significativamente o risco de câncer de pulmão nos fumantes.
No entanto, o informe recorda que o câncer é uma patologia multifatorial (alimentação, meio ambiente e genética, entre outros) e que não há nenhum alimento "milagroso" que proteja contra ela.
A única prevenção possível neste sentido é manter alimentação diversificada e equilibrada, associada à prática de uma atividade física.
O informe destaca as excelências das frutas e dos legumes, ricos em antioxidantes e vitamina B9 (ácido fólico), com um consumo diário recomendado de, no mínimo, 400 gramas.
O texto também recorda que o leite materno limita o risco de câncer de mama e recomenda que se dê o seio durante seis meses

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Semana Nacional contra o Alcoolismo


O que é Alcoolismo?

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.

Grupos de Auto Ajuda


São Reuniões semanais, implantadas nas Paróquias ou comunidades, onde se propõe um Programa de Vida Nova que leva à conversão
A reunião de Auto-Ajuda da Pastoral da Sobriedade está baseada no modelo sistêmico da psicologia, no qual a dificuldade de um dos membros da família é compartilhada por todos e, cada um, tem sua participação e responsabilidade no processo de mudança.
O objetivo da reunião é tratar o problema da dependência química, abrangendo o grupo familiar, sem, no entanto, promover um confronto entre eles.
Enquanto o dependente participa buscando a recuperação, o familiar participa para se orientar e ajudar de maneira efetiva na recuperação de seu dependente. Assim, através de uma interação dinâmica que é a partilha da experiência de vida de cada participante, que acontece nos pequenos grupos, dependente e co-dependente tomam consciência dos problemas que estão prejudicando o relacionamento familiar.
A partir das reflexões dos 12 Passos, aos poucos, essa conscientização, deve estimular a mudança de comportamento, tornando dependente e familiares mais sensíveis ao sofrimento um do outro. Essa sensibilidade os fará mais acolhedores e compreensivos e os levará a demonstrar a caridade e o amor incondicional, que todo cristão tem o dever de vivenciar, principalmente com as pessoas mais próximas, que são as que fazem parte da própria família.
Assim sendo, a metodologia do Grupo de Auto-Ajuda da Pastoral atende as exigências permanentes da Evangelização, assim como as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil focadas na Pessoa, na Comunidade e na Sociedade.
O Grupo de Auto-Ajuda da Pastoral da Sobriedade trabalho 12 Passos, baseados na reflexão e na vivência de 12 temas bíblicos que pretendem levar a uma conversão, a um novo programa de vida. Isto porque a Pastoral da Sobriedade não se limita apenas em bloquear o uso da droga e o abuso do álcool, mas propõe a descoberta do verdadeiro sentido da vida.
O Grupo de Auto-Ajuda pretende levar o co-dependente e o dependente a fazer a terapia do amor, isto é, exercitarem o amor incondicional, pois quem ama conduz para a vida eterna, através do conhecimento de Jesus e de seu Projeto Libertação.
Os 12 Passos contempla a doutrina da Igreja Católica e os Sacramentos.
São eles: Admitir, Confiar, Entregar, Arrepender-se, Confessar, Renascer, Reparar, Processar a Fé, Orar e Vigiar, Servir, Celebrar e Festejar.

Oração da Sobriedade

Senhor, ADMITO minha dependência dos vícios e pecados, e que sozinho, não posso vencê-los. Liberta-me!
Senhor, CONFIO em Ti, ouve o meu clamor. Cura-me!
Senhor, ENTREGO minha vida, minhas dependências, em tuas mãos. Espero em Ti. Aceita-me! Senhor, ARREPENDIDO de tudo que fiz, quero voltar para a tua graça, para a casa do Pai. Acolhe-me!
Senhor, CONFESSO meus pecados, e publicamente, peço teu perdão e o perdão dos meus irmãos. Absolve-me!
Senhor, RENASÇO no teu Espírito para a Sobriedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova. Batiza-me!
Senhor, REPARO financeira e moralmente a todos que, na minha dependência, eu prejudiquei. Ajuda-me a resgatar minha dignidade e a confiança dos meus. Restaura-me!
Senhor, PROFESSO que creio na Santíssima Trindade e peço a ajuda da Igreja, com a interceção de todos os santos. Instrui-me na Tua Palavra!
Senhor, ORANDO e VIGIANDO para não cair em tentação, seremos perseverantes nos Teus ensinamentos. Dá-me a Tua Paz!
Senhor, SERVINDO, a exemplo de Maria, nossa mãe e de todos, queremos, gratuitamente, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobriedade.
Senhor, CELEBRANDO a Eucaristia, em comunidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta caminhada. Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus!
Senhor, FESTEJANDO os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem drogas, queremos partilhar e anunciar Jesus Cristo Redentor, pelo nosso testemunho. Amém.
"Piedade Redentora de Cristo, dai-nos a Sobriedade." (3x)
"Sobriedade e Paz, só por hoje, graças a Deus."

Pastoral da Sobriedade

A Pastoral da Sobriedade é uma ação concreta da Igreja que evangeliza pela busca da Sobriedade como um modo de vida. Pela Terapia do Amor trata todo e qualquer tipo de dependência. Propõe mudança. Valoriza a pessoa humana.
É uma ação pastoral conjunta que busca a integração entre todas as Pastorais, Movimentos, Comunidades Terapêuticas, Casas de Recuperação para, através da pedagogia de Jesus-Libertador, resgatar e reinserir os excluídos, propondo uma mudança de vida através da conversão. Pastoral é uma atuação especial da Igreja, diante de um problema da sociedade, no momento em que ele se apresenta. É uma resposta da Igreja a uma problemática social. Considerando que 25% da população brasileira está, direta ou indiretamente, ligada ao fenômeno das drogas, que cada vez mais cedo os adolescentes entram em contato com as drogas, carregando consigo, em média, quatro outras pessoas, chamadas de co-dependentes, membros da família e amigos, a Pastoral da Sobriedade capacita aqueles, que de alguma maneira, se identificam com a causa e desejam lutar pela vida, tornando-se um Agente da Pastoral da Sobriedade.